sexta-feira, 16 de maio de 2008

PERGUNTAS-SEMINÁRIO INTEGRADOR

Inicialmente achei que a proposta de pedir aos meus alunos que formulassem perguntas,seria uma atividade simples, mas ao lançar às crianças que fizessem o exercício de perguntar, notei a grande dificuldade deles em organiizarem seus pensamentos e distinguirem o que é pergunta e o que é resposta, pois a princípio apresentaram agrande tendência em dar a resposta, dizendo o que sabiam sobre determinado asunto e não de realmente questioná-lo.
Bem como foi percebido e comentado pela professora Marie Jane, da necessidade que os adultos principalmente os professores tem de darem respostas, "professor bom é o que tem respostas para tudo".
Foi interessante também constatar, durante o debate que houve na aula presencial, que na realidade não existem perguntas bobas e nem menos produtivas. As perguntas que geraram maior discussão foram as que achei menos produtivas.
Através da formulação de perguntas, poderei direcionar os focos de estudo e interesse dos meus alunos, canalizando para um processo ensino-aprendizagem rico em possibilidades de crescimento professor/aluno.
Na aula presencial a professora Nádie deixou-me com o compromisso de pensar na necessidade e curiosidade com que deve ser estimulado em meus alunos e em meus próprios trabalhos do Pead, perguntas e argumentos realmente embasados com clareza e evidência. Estou tentando exercitar isto.

Representação do Mundo pelos Estudos Sociais


Na aula presencial da interdisciplina de Estudos Sociais, fui despertada a perceber que na maioria das vezes vejo os modelos e não realmente o que é a pessoa ou um objeto.

Já existem idéias pré fabricadas de acordo com interesse políticos, econômicos, sociais e religiosos. Eu como professora tenho a missão de fazer com que meus alunos vejam de maneira questionadora estes modelos.

Os efeitos do meu trabalho podem promover o ser humano ou aniquilá-lo. Com base no texto “ Do acaso à intenção em Estudos Sociais”, de Maria A. Bergamaschi, é urgente o resgate e a valorização da cultura do aluno para que assim se possa estabelecer uma relação de confiança e amizade entre professor e aluno.

Começando pela sua própria história a criança se tornará interessada em saber outras histórias mais distantes.

ESPAÇO E FORMA - MATEMÁTICA

Para dar início aos trabalhos sobre espaço e forma na interdisciplina de Matemática, participei da aula presencial no Pólo com o professor Luiz Mazzei.
Foi um momento onde despertou-se mais um novo olhar sobre o meu fazer pedagógico com crianças de pré-escola entre cinco e seis anos. Houve uma abertura para a realização de um trabalho mais criativo, dinâmico e realmente produtivo com meus alunos.
Desenvolvia um trabalho de certa maneira mecânico, onde apenas repassava alguns conceitos, sem a participação efetiva dos educandos.
Depois de nosso encontro, da maneira como o professor mostrou que pode e deve ser o trabalho com as noções matemáticas e a importância de conhecermos os processos de aprendizagens pelos quais passam meus alunos, comecei a visualizar as dificuldades e necessidades mais imediatas de maneira realmente clara.
Com as sugestões das atividades apresentadas de medição com uma fita de papel, das coordenadas em um quadriculado feito em TNT, onde os alunos podem caminhar sobre ele e exercitar as noções de lateralidade, do geo-plano que é feito com um quadrado de madeira, quadriculado com pregos nos cruzamentos e usando uma borrachinha, pude criar várias figuras geométricas e ainda calcular a sua área e perímetro, tenho certeza que sabendo fazer algumas adaptações, proporcionarei atividades mais concretas e significativas em minhas aulas propiciando às crianças uma participação interativa no seu saber-fazer.