domingo, 29 de agosto de 2010

OS LIMITES DA CRIANÇA NA FAMÍLIA E NA ESCOLA

Como mãe e professora, sempre fui a favor dos limites na formação das crianças. Com o decorrer do tempo e principalmente a partir das reflexões a luz dos grandes teóricos que tive oportunidade de conhecer melhor durante o curso do Pead, questionamentos e dúvidas me fizeram pensar como deve acontecer realmente estes limites.
Trabalho com crianças na faixa etária de cinco anos na pré escola e percebo que eles precisam ampliar seus limites ao entrar em contato com a vida escolar além daqueles já estabelecidos em âmbito familiar.
Percebo também que as famílias por diversas situações que fazem parte do mundo moderno, não estão conseguindo desempenhar a sua função de educar seus filhos e colocá-los em contato com as primeiras situações que exigem limites, é a família quem deveria mostrar em primeira mão que as coisas não acontecem na hora que queremos e como queremos.
Os pais parecem perdidos, não estão encontrando o meio termo para agirem com seus filhos, ou tornam-se autoritários, negligentes ou permissivos demais.
Quando seus filhos chegam à escola, estabelece-se um conflito, eles não tem tudo o que querem na hora desejada, antes não tinham compromissos e responsabilidades e a escola lhes impõem que se usou um brinquedo é preciso colocá-lo novamente no lugar.
Antes de cumprir seu papel de desenvolver a aprendizagem a escola precisa retomar a educação de princípios básicos que supõem-se deveriam ter sido desenvolvidos em casa e adquirido nos primeiros anos de vida que passaram com a família. A psicologia afirma através de seus estudos que a criança forma sua personalidade nos primeiros três ou quatro anos de vida, quando chega na escola aos cinco anos, enfrentamos dificuldades para conseguirmos progressos e fazê-la entender que muitas coisas podemos fazer e muitas outra não. Desde que o ser humano passou a conviver em sociedade, ele precisa conviver com as regras e respeitar o espaço do outro, esta é uma verdade que deve estar clara para todos os sujeitos.
Os pais devem ser os primeiros a mostrar a seus filhos com muito amor e carinho, esta necessidade primordial de convivência. A escola dará continuidade, mostrando um número maior de relacionamentos.
Na falta da construção dos limites, a criança acha que tudo vai cair pronto em suas mãos, quando isso não acontece se irrita e torna-se agressiva. Passa a não gostar e não querer mais ir a escola porque lá as coisa não acontecem como gostaria.
Sendo assim, para tornar o TCC em realidade, pretendo partir dos seguintes questionamentos:
- O que entendemos por limites?
- Qual a real importância de colocarmos limites na educação desde a mais tenra idade das crianças?
- Quais as vantagens e desvantagens na formação delas?
- Qual a maneira correta para os pais colocarem limites sem usarem a violência?
- Quais os perigos para a formação das crianças se forem castigadas severamente ou se não tiverem limites para seus atos?

Pretendo basear a pesquisa tendo como referenciais teóricos os autores: Tânia Zagury, Anna Freud, Tânia Beatriz Iwaszko Marques, Tânia Ramos Fortuna.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

TCC QUASE UMA REALIDADE

Finalmente o TCC está próximo de se tornar realidade. É chegado também o momento de fazer um passeio reflexivo sobre o que foi visto nas interdisciplinas durante os oito eixos do Pead. Com um olhar procurando algo que ajude na construção do TCC.

Muitos autores importantes vou rever, minhas próprias reflexões e demonstrações de aprendizagens construídas que me permitirão observar a evolução do meu próprio crescimento.

Sem dúvida nenhuma o meu maior crescimento, e digo com certeza, antes de iniciar a visita aos eixos anteriores, é com relação ao uso das tecnologias.
Meu contato com este mundo virtual foi fascinante e continua sempre muito marcante, foram descobertas significativas que me fizeram crescer permitindo estudar, descobrir como funciona, quais as possibilidades, tanto para minha vida como estudante, como profissional e pessoal.

Não para por aí, as descobertas continuam, o mundo se descortina diante de meus olhos. As pessoas mesmo longe se aproximam.

Claro que o contato presencial com as pessoas nunca perderá seu valor, esse encontro não será substituído, mas não posso deixar de valorizar esta ferramenta que permite ter nossa querida professora Nádie nos orientando e falando conosco lá do Texas onde está morando agora. Tão longe geograficamente, mas dentro de minha casa virtualmente.