Este projeto foi um momento de colocar os alunos em contato com situações de pesquisa próximo de algo que faz parte se sua curiosidade e não algo já pronto apresentado pela professora.
Partindo do princípio que o aluno não é uma tabula rasa, isto é, ele sabe e tem pensamento a respeito dos acontecimentos, portanto são capazes de formularem questões, levantar dúvidas e certezas.
Com os alunos de pré-escola não foi diferente, até mais produtivo porque eles ainda possuem a característica de serem curiosos, de querem saber os “porquês” de tudo. A função do professor é importantíssima nesse processo pois ele age como o mediador, articulando entre os alunos as formas de trabalho, os objetivos, os interesses, cuidando para que o ambiente de trabalho seja propício e harmonioso e ajuda a providenciar os recursos para a pesquisa.
Com os alunos que ainda não escrevem, o professor torna-se o escrivão, registrando todas as falas e descobertas da turma.
Direcionei o trabalho do projeto de maneira que a cada dia conversássemos um pouco sobre ele. No primeiro dia abri um momento para fazerem todas as perguntas que sempre tiveram vontade de fazer, sobre coisas que tivessem a curiosidade de saber como era ou com funcionava.
No segundo dia, analisamos as perguntas e por votação escolhemos apenas uma: Porque a nuvem chora e cai a chuva?
No terceiro dia levantamos as dúvidas e certezas. Nesse momento ficou claro que a pergunta deveria ser modificada porque existia uma certeza que explicava uma parte dela a de que a chuva não é gente, não tem olho nem boca então não pode chorar. Mas continuava a curiosidade em saber: Como a chuva se forma na nuvem?
Partimos para a pesquisa propriamente dita. Como descobrir a formação da chuva? As sugestões das crianças foram imediatas mas impossíveis. Precisei agir com muita habilidade para não desfazer das ideias e fazê-los pensar em algo viável, desde que não fosse um avião, helicóptero ou uma águia como sugeriram. Tentei fazer com que pensassem na possibilidade de saber através de livros, televisão, internet ou jornais, de maneira que surgisse deles e não de mim, embora talvez tenha sido o momento que precisei interferir mais incisivamente.
Resolvida esta questão, comecei a organizar e trazer para sala de aula livros didáticos que falavam sobre o ciclo da água, procurei sites na internet para mostrar a eles na nossa hora de informática.
Precisava algo mais do que ouvir ou ver através de desenhos. Comecei a questioná-los sobre o que havíamos descoberto que o sol aquece a água, ela fica leve, vira vapor, sobe, em contato com o frio transforma-se novamente em gotas de água e formam a nuvem, quando está muito pesada a água cai em forma de chuva, como poderíamos fazer uma experiência para provar que é isto mesmo. Um aluno disse que poderíamos esquentar a água. Então levei-os até a cozinha da escola e fizemos a experiência observado uma chaleira com água sob o fogo e uma tampa de panela recebendo o vapor que saía pelo bico até irem formando-se gotículas.
Construí com eles também um terrário e uma maquete para demonstrar claramente o processo da chuva.
Finalizando o projeto conversei com eles sobre o que gostariam de fazer com o que haviam aprendido, se gostariam de mostrar a mais alguém. Gostariam de apresentar para os colegas das outras turmas. Direcionei para como deveria ser esta apresentação, quais os cuidados deveriam ser tomados, qual a atitude de cada um diante dos colegas, o que seria dito e mostrado. Qual o local usaríamos. Decidimos fazer em nossa sala, expondo o material que havíamos coletado, ensaiaram o que iriam falar. A finalização do projeto foi especial. Os alunos estavam eufóricos em poder mostrar o que haviam aprendido para os outros colegas. Algumas crianças mais tímidas não quiseram falar, mas outras explicaram o caminho da chuva com muita clareza e desenvoltura.
Partindo do princípio que o aluno não é uma tabula rasa, isto é, ele sabe e tem pensamento a respeito dos acontecimentos, portanto são capazes de formularem questões, levantar dúvidas e certezas.
Com os alunos de pré-escola não foi diferente, até mais produtivo porque eles ainda possuem a característica de serem curiosos, de querem saber os “porquês” de tudo. A função do professor é importantíssima nesse processo pois ele age como o mediador, articulando entre os alunos as formas de trabalho, os objetivos, os interesses, cuidando para que o ambiente de trabalho seja propício e harmonioso e ajuda a providenciar os recursos para a pesquisa.
Com os alunos que ainda não escrevem, o professor torna-se o escrivão, registrando todas as falas e descobertas da turma.
Direcionei o trabalho do projeto de maneira que a cada dia conversássemos um pouco sobre ele. No primeiro dia abri um momento para fazerem todas as perguntas que sempre tiveram vontade de fazer, sobre coisas que tivessem a curiosidade de saber como era ou com funcionava.
No segundo dia, analisamos as perguntas e por votação escolhemos apenas uma: Porque a nuvem chora e cai a chuva?
No terceiro dia levantamos as dúvidas e certezas. Nesse momento ficou claro que a pergunta deveria ser modificada porque existia uma certeza que explicava uma parte dela a de que a chuva não é gente, não tem olho nem boca então não pode chorar. Mas continuava a curiosidade em saber: Como a chuva se forma na nuvem?
Partimos para a pesquisa propriamente dita. Como descobrir a formação da chuva? As sugestões das crianças foram imediatas mas impossíveis. Precisei agir com muita habilidade para não desfazer das ideias e fazê-los pensar em algo viável, desde que não fosse um avião, helicóptero ou uma águia como sugeriram. Tentei fazer com que pensassem na possibilidade de saber através de livros, televisão, internet ou jornais, de maneira que surgisse deles e não de mim, embora talvez tenha sido o momento que precisei interferir mais incisivamente.
Resolvida esta questão, comecei a organizar e trazer para sala de aula livros didáticos que falavam sobre o ciclo da água, procurei sites na internet para mostrar a eles na nossa hora de informática.
Precisava algo mais do que ouvir ou ver através de desenhos. Comecei a questioná-los sobre o que havíamos descoberto que o sol aquece a água, ela fica leve, vira vapor, sobe, em contato com o frio transforma-se novamente em gotas de água e formam a nuvem, quando está muito pesada a água cai em forma de chuva, como poderíamos fazer uma experiência para provar que é isto mesmo. Um aluno disse que poderíamos esquentar a água. Então levei-os até a cozinha da escola e fizemos a experiência observado uma chaleira com água sob o fogo e uma tampa de panela recebendo o vapor que saía pelo bico até irem formando-se gotículas.
Construí com eles também um terrário e uma maquete para demonstrar claramente o processo da chuva.
Finalizando o projeto conversei com eles sobre o que gostariam de fazer com o que haviam aprendido, se gostariam de mostrar a mais alguém. Gostariam de apresentar para os colegas das outras turmas. Direcionei para como deveria ser esta apresentação, quais os cuidados deveriam ser tomados, qual a atitude de cada um diante dos colegas, o que seria dito e mostrado. Qual o local usaríamos. Decidimos fazer em nossa sala, expondo o material que havíamos coletado, ensaiaram o que iriam falar. A finalização do projeto foi especial. Os alunos estavam eufóricos em poder mostrar o que haviam aprendido para os outros colegas. Algumas crianças mais tímidas não quiseram falar, mas outras explicaram o caminho da chuva com muita clareza e desenvoltura.