quarta-feira, 26 de maio de 2010

CUIDADOS COM A HIGIENE

O trabalho com a higiene é cotidiano com as crianças pequenas. Incentivar as crianças a lavarem as mãos antes de lanchar, depois de brincar na pracinha, depois de usar o banheiro é um prática diária.
Trabalhar dando mais ênfase aos cuidados com sua higiene e consequentemente aos benefícios que trará à sua saúde, tem o objetivo de poder despertar o interesse das crianças e assimilar estes cuidados como um hábito.
É nesta fase da sua vida, quando começa a tomada de consciência de seu próprio corpo que precisa associar os cuidados que deve ter com ele também.

terça-feira, 18 de maio de 2010

AVALIANDO A CAMINHADA

São tantas as preocupações e corre-corre para dar conta de todas as obrigações que não sobra muito tempo para ver se o trabalho está dando resultado ou não. Em meio ao vazio que isto vai gerando é necessário parar um pouco e analisar se os objetivos estão sendo alcançados.
Com meus alunos de pré-escola vou acompanhando dia a dia o crescimento de cada um e consequentemente os frutos do meu trabalho. Às vezes acho que as atividades propostas parecem ser tão simples, como reconhecer as partes do seu corpo, saber a história de seu nome, identificar o lado esquerdo e o direito, saber a importância dos hábitos de higiene e muito mais. Mas quando percebo o crescimento de cada um ao se expressar oralmente, as facilidades que vão desenvolvendo de expressão, me faz acreditar que devo continuar e que o que para nós adultos é tão fácil e simples, para os pequenos faz parte da construção de sua aprendizagem. São etapas necessárias para apropriarem-se das informações e despertar o querer saber mais.

terça-feira, 11 de maio de 2010

O TEMPO É IMPLACÁVEL

O tempo mais uma vez teima em me assombrar. Quanto mais tempo de vida temos, mais podemos refletir e comparar. Refletindo sobre minha situação de estagiária, reportei-me a esta mesma situação há vinte e sete anos, quando estagiava pela primeira vez.
Desde então quantas lutas, e me veio a memória em especial a luta que sempre travei contra o cigarro desde o início. Eram campanhas e esclarecimentos, enfim. Passou um tempo e observava que estava diminuindo o número de jovens com cigarro na mão, em compensação passei a ouvir sobre os usuários de maconha. Nova luta e pensava que era melhor que usassem o cigarro e não a maconha. Em pouco tempo novas drogas e sempre mais devastadoras. Quando ouvi falar na cocaína e seus malefícios, pensava que seria melhor então que usassem a maconha. Agora penso quem sabe não seria menos mal usar a cocaína ao invés do crack.
Penso também que na realidade alimentamos um monstro, pensando em destruí-lo damos cada vez mais condições para que se fortaleça. Enquanto adormece está se alimentando para voltar com as forças redobradas.
Enquanto pensava sobre isto preparava minhas crianças para o dia das mães.
A homenagem realizada às mães pela minha escola, foi um momento de reabastecimento do otimismo, este que teima em me abandonar e deixa no lugar o negativismo. Mas sentir a emoção das mães ao receberem homenagens simples feitas pelos seus filhos, acendeu uma luz de que nem tudo está perdido, enquanto houver o amor de mãe e filhos, haverá soluções para os problemas do mundo. Senti também a importância da escola em promover momentos como estes de reflexão para o papel de mães que as mulheres desempenham, com muitas falhas claro, mais por falta de esclarecimentos do que por falta de amor.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O TEMPO E SEUS VÍCIOS

Estou sentindo que o tempo não está a meu favor. O fato de já estar há muitos anos em sala de aula é claro que me trás vantagens, mas também inúmeras desvantagens e uma delas são os vícios que adquiri durante a caminhada e que teimam em se sobressair. Preciso me policiar constantemente e deixar meus alunos pensarem por si, descobrirem suas respostas sozinhos, mas minha pressa em ver tudo para ontem, acaba atropelando os pequenos.
Fiz um esforço enorme para não dar as respostas durante a atividade de seriação em que usei uma jarra com líquido sendo derramado aos poucos num copo e os alunos deveriam pintar no desenho as etapas. Depois deveriam organizar na sequência. Alguns alunos conseguiram organizar quase que imediatamente, outros precisaram de questionamentos para poderem fazer a correlação.
Para um professor mais jovem talvez seja mais tranquilo aceitar este tempo do aluno. Não está tão impregnado em sua prática e condicionado a ver resultados imediatos, é mais fácil entender que o que é importante é o processo mental pelo qual a criança está passando e não até onde chegará.